Quando, ainda jovem na Paris do pós-guerra, Octavio Paz encontrou pela primeira vez os escritos do Marquês de Sade, a sua reacção foi de "espanto e horror, curiosidade e repugnância, admiração e reconhecimento".
Num primeiro poema e dois ensaios subsequentes escritos durante um espaco de cinco décadas, Paz penetrou a limitativa imagem de Sade como apenas um pornógrafo e examinou a sua obra no contexto do paradoxo da liberdade humana e do homem civilizado. Insiste que vale a pena ler Sade, que o perigo reside não nos seus livros mas nas paixões dos seus leitores.
Uma exuberante afirmação de vida, Mais do que erótico: Sade, é filosofia de primeira ordem, com uma dose de autoridade e de irreverência que provocará seguramente conversa e debate.
* Esta contraportada corresponde a la edición de 2001. La Enciclopedia de la literatura en México no se hace responsable de los contenidos y puntos de vista vertidos en ella.