A Cadeira da Águia, novo romance de Carlos Fuentes, vai ao futuro para falar de velhas questões políticas que se perpetuam há séculos. A ação se passa no México do ano 2020. Por ordem de Condoleeza Rice, a presidenta norte-americana, o país está privado de internet, fax, telefonia, televisão, rádio e qualquer outra tecnologia que permita a comunicação interna e externa. Tudo porque o presidente mexicano, Lorenzo Terán. ousou negar-se a exportar petróleo para os EUA por um preço mais baixo que o estabelecido pela Osep.
A história é contada por cartas e transcrições de fitas cassetes, trocadas entre altos funcionários do governo mexicano e seus amantes. A leitura das cartas oferece um panorama da intrincada rede de alianças, chantagens, vinganças, promessas, mentiras, corrupção e sedução que se estabelece. Os políticos são fieis apenas a si própios. Sexo e escândalo são moedas de troca. E nenhum golpe é baixo o bastante para ser descartado.
* Esta contraportada corresponde a la edición de 2003. La Enciclopedia de la literatura en México no se hace responsable de los contenidos y puntos de vista vertidos en ella.